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TECNOLOGIAS DIGITAIS
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Pouco avanço na integração tecnológica
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[/vc_column_text][vc_empty_space][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”vc_default”][vc_column css=”.vc_custom_1534730699674{background-color: #ffffff !important;}”][vc_column_text]Mesmo em tempos hiperconectados, aos moldes do que pede a BNCC, o potencial desses recursos ainda não é utilizado em sua plenitude [/vc_column_text][vc_empty_space][vc_empty_space][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Fato: a pandemia evidenciou aos professores a importância das tecnologias na educação e permitiu que essa categoria tivesse mais contato com o uso cotidiano de recursos como e-mail, ferramentas de videoconferência e comunicação.
No entanto, ainda que esses recursos estivessem presentes, em menor e maior escalas, nas rotinas de todos os docentes, a forma como o aparato tecnológico e suas possibilidades potencializou a aprendizagem não avançou na mesma proporção.
“A integração das tecnologias na educação, como preconiza o texto da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e os principais estudos sobre o tema, como o desenvolvimento de competências, pouco avançou, mesmo com tanto contato nesses últimos dois anos”, explica a fundadora e diretora da Redesenho Educacional, e mestre em educação, Julci Rocha.
POUCOS RECURSOS
“Penso que não apenas as escolas, mas as políticas públicas ainda investem muito pouco em equipar as instituições adequadamente para um uso sistemático das tecnologias e as ofertas de desenvolvimento profissional ainda são pouco efetivas, centradas em recursos específicos, desconectadas das experiências de sala de aula, dos currículos e sem espaço para troca e feedback”, observa a especialista.
Na sua visão, ainda estamos em um passo anterior, que é o de sensibilizar as escolas e redes para compreender seu atual cenário, face a essa questão e criar uma visão de integração de tecnologias que integre todas as frentes: a visão, o desenvolvimento de competências dos profissionais da educação, a oferta de recursos adequados e a infraestrutura necessária para um uso sistemático.
Esse modelo, denominado “Four in Balance” (em português “Quatro em Equilíbrio”), foi adaptado para o Brasil pelo Centro de Inovação para a Educação Brasileira (Cieb) e está sendo utilizado como metodologia pelo Programa de Inovação Educação Conectada, uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
AUTODESENVOLVIMENTO
Segundo a especialista, existem dois tipos de pontos de vista para aprimorar esse cenário. Uma mudança que acontece em todas as esferas, em que as redes e escolas (por meio de gestores e equipe técnica) possibilitam as condições para o uso efetivo das tecnologias e, assim, constroem junto aos professores, responsáveis e estudantes essa visão de escola conectada, centrada no uso para o desenvolvimento de competências e para apoiar a aprendizagem.
“Mas também sou defensora de uma visão mais profissional dos professores com relação ao seu autodesenvolvimento. Cada um de nós é responsável por compreender nossas lacunas e buscar meios de suprir as necessidades de aprendizado”, complementa.
Um processo de desenvolvimento que não é institucional e que, de acordo com a especialista, não necessariamente precisa ser solitário. Deve ser solidário”, ressalta.
Esse tipo de autoavaliação pode ser experienciado por diversos caminhos, como redes informais de apoio e conteúdos gratuitos na internet (ver boxe).
COMPETÊNCIAS DIGITAIS
Rocha delimita que existem instrumentos para identificar as competências digitais a serem desenvolvidas no trabalho docente. Após esse diagnóstico, a ideia é planejar ações formativas efetivas para os professores e gestores educacionais.
“Hoje, esse é o trabalho que desenvolvemos: apoiar escolas e redes de ensino a elaborar um plano de transformação que, também, passe pela cultura digital”, pontua.
A especialista alerta para o fato de que não é possível falar de tecnologia isoladamente, sendo preciso integrar o uso das tecnologias em um contexto de inovação, em que o professor revisita suas práticas para desenvolver experiências em sala de aula mais centradas no desenvolvimento de competências e habilidades dos estudantes e, assim, suas próprias competências digitais. “Afinal, professor também é sujeito do processo pedagógico, não é apenas um meio”, observa.
COMO REALIZAR A AUTOAVALIAÇÃO?
O primeiro passo para a autoavaliação de competências digitais docentes, desenvolvida pelo Cieb e expandida para toda a América Latina, é uma ferramenta em que o professor avalia seu nível de apropriação e recebe um relatório explicativo com dicas de ações que pode fazer para aumentar esse score.
Esse recurso é gratuito e pode ser feito pelo professor independentemente da sua escola. Para realizar a autoavaliação, basta acessar https://guiaedutec.com.br/educador.
ESCOLAS
Para as instituições de ensino, há também um instrumento de avaliação mais amplo, que engloba os quatro níveis da metodologia Quatro em Equilíbrio, citada na página seguinte. Esse diagnóstico, que também vem com um relatório de orientações para a escola, pode ser acessado em: https://guiaedutec.com.br.
GUIA EDUTEC
Dentro da própria página do guia, há um painel de monitoramento, atualizado em tempo real (hoje são mais
de 86 mil respondentes) que apresenta os dados gerais dos diagnósticos realizados no país, com algumas
estratificações.
O banco de dados ainda não tem uma representatividade nacional, pois as respostas estão localizadas
em redes que fizeram um trabalho mais institucional, como São Paulo, Ceará, Espírito Santo e Amazonas.
“Mesmo com essa localização, ainda podemos extrair algumas análises: a maior parte dos professores se
avaliam entre o nível 2 e nível 3, numa escala de 5 níveis de apropriação”, aponta Rocha.
Os níveis 4 (integração) e 5 (transformação) são aqueles em que os professores fazem uso mais
avançado dos recursos em sala de aula, de maneira sistemática.
No nível das escolas, são mais de 27 mil unidades se autoavaliando e, dentro dos 4 níveis (emergente,
básico, intermediário e avançado), apenas na dimensão dos recursos digitais as escolas se consideram
“intermediário”. Nas demais frentes (visão, competência e infraestrutura), as escolas se avaliam como
nível “básico”.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]