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AVALIAÇÃO

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Muito além da prova e da nota

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Apesar de apresentar evidentes questões sensíveis quanto à sua eficiência, especialistas comentam as dificuldades de mudar as formas de avaliar os estudantes

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[/vc_column_text][vc_empty_space][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Discutir os processos de avaliação de estudantes no Brasil não é tarefa simples. O tema traz complexidade, pois envolve de maneira direta o trabalho dos professores, o desempenho dos alunos e, inclusive, as figuras dos pais e familiares.

Ao mesmo tempo em que as chamadas avaliações de aprendizagem definem caminhos importantes para a evolução do estudante em sua vida escolar, a forma como essas dinâmicas são executadas denotam pontos sensíveis, que costumam estar em pauta nas discussões gerenciais, mas que representam mudanças difíceis de serem concretizadas.

Como ressalta a consultora-técnica da Primeira Escolha, Aline dos Reis Matheus, ainda vivenciamos um modelo sancionador e punitivista desses testes. “Existe, há bastante tempo, um desejo por parte dos educadores – e até mesmo das famílias e alunos – de que essa avaliação seja menos classificatória, sancionadora e mais emancipatória, formativa, que promova a aprendizagem etc”, enumera a especialista em avaliação que, porém, observa: “a despeito desse desejo, a gente percebe que é mais difícil fazer isso na prática”.

 

O PROBLEMA DE “ENXERGAR” UM ÚNICO MOMENTO

 

Em um contexto onde, para muitos agentes envolvidos no processo educacional, o processo de classificar a aprendizagem acaba tendo o sentido resumido de aplicar prova e atribuir nota, o processo de avaliar a aprendizagem, da forma como vem sendo feito há muito tempo, registra um ponto que é encarado como uma problemática na questão.

Ao ser preenchida, a prova está registrando um período muito específico, curto em restrito de toda jornada daquele estudante. “A gente quer fazer inferências gerais sobre a aprendizagem a partir do desempenho do aluno em um evento amostral, sob um instrumento mal elaborado, em um momento muito pontual – o que revela uma série de aspectos relacionados à validade desse processo”, comenta a especialista.

O fato de isso não ser nenhum tipo de novidade, analisa Matheus, motivou pesquisadores desse tipo de dinâmica a chamar o fracasso escolar de um ato fabricado. “Significa que esse problema está relacionado, também, à maneira como se escolhe avaliar – isso é algo que já está naturalizado e, muitas vezes, não se percebe que existe esse gap inerente a esse processo”, pontua.

 

A PANDEMIA E A COLA

 

Em sua essência, a forma como esses testes são desenvolvidos hoje em dia, tem forte dependência na maneira como cada aluno vai cumprir com suas provas, sem fazer uso de alternativas facilitadoras, como a cola. No formato digital, esse tipo de barreira foi inviabilizada.

“No caso dos pequenos, os pais têm que intermediar as atividades então acabam interferindo nas respostas – e o professor, portanto, tem um desempenho muito melhor das turmas, mas é um índice no qual ele não confia”, explica a consultora- técnica.

Entre os mais velhos, o que se percebe é uma desenvoltura ainda maior em conduzir, de forma coletiva, atividades que inicialmente eram para ser encaradas individualmente.

Outras questões amplificadas com o período de isolamento e que, consequentemente, influenciam diretamente nas avaliações, complementa, são o engajamento dos alunos, cada vez mais dispersos nessas novas rotinas e, ainda, os preocupantes números relacionados à evasão escolar.

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