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HISTÓRIA
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Empresa com tradição, mas nada tradicional
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Os 120 anos da FTD Educação em um olhar analítico, baseado nos desafios que o cenário educacional brasileiro enfrenta e suas projeções para o futuro
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[/vc_column_text][vc_empty_space][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]No mês de março, a FTD Educação completou 120 anos de história. A data marcou também o anúncio, por parte da empresa, de um faturamento anual superior a R$ 1 bilhão, com presença em sistemas de ensino nos mais diversos perfis de escolas privadas e redes municipais, alcançando 1 milhão de estudantes.
O grupo que tem em seu nome as iniciais do Irmão Superior-Geral do Instituto Marista, Frère Théophane Durand, iniciou suas atividades no Brasil no ano de 1902.
Com uma trajetória mais que centenária em avanços e realizações no ramo editorial e no campo didático, nos últimos tempos a organização viu seu nome atrelado às inovações tecnológicas e soluções educacionais.
Testemunha ocular das principais etapas do ensino brasileiro em mais de um século, soube atuar e se moldar de forma relevante em cada fase – inclusive sob os até então impensáveis ecos de uma pandemia.
A revista Mundo Escolar convidou a diretora educacional da FTD Educação, Ceciliany Alves, para falar sobre a realidade na qual a instituição está inserida, aliada ao peso que a marca histórica traz ao cenário como um todo. “Ao contrário do que se costuma pensar, a tradição está estreitamente ligada à capacidade de inovação”, pontua, baseando-se em outros exemplos. “Se investigarmos as organizações centenárias, essa longevidade está associada à flexibilidade e a capacidade de adaptação aos diferentes contextos, bem como ao seu movimento constante de renovação”, diz.
RENOVAÇÃO PLENA
“Temos tradição, sim, mas não somos tradicionais”, pontua a executiva, que está há mais de 27 anos no grupo. “A tradição agrega um legado valioso e uma história de enfrentamento de grandes crises econômicas, sociais, tendências políticas das mais diversas; mas, aos 120 anos estamos em pleno momento de renovação”, pontua, citando a recente campanha de rebranding da marca (confira reportagem especial sobre os bastidores dessa mudança, nesta edição).
Em tanto tempo envolvida no segmento educacional, Alves contou que não imaginava que iria vivenciar cenas tão difíceis e danosas como as observadas durante a crise mundial do coronavírus. Além da tragédia humanitária e social, a educação vive obstáculos urgentes. “Déficit de alfabetização, distorção da idade-série no processo de aprendizagem, evasão escolar e atraso no desenvolvimento das competências socioemocionais, devido ao longo período de isolamento”, elenca.
Para a faixa etária entre 6 e 7 anos, relembrando estudo apresentado pela organização Todos Pela Educação, foi constatado que 40,8% das crianças nessa fase escolar não sabem ler nem escrever. “No detalhamento da pesquisa, o que mais nos afeta nesses dados é saber que a maioria dessas crianças está na escola pública, em situação de pobreza ou expostas a alguma vulnerabilidade social”, relata.
A missão da FTD Educação, reforça, com sua atuação em todas as esferas do mercado editorial, é a de contribuir para a melhoria da educação brasileira por meio da produção de conteúdos, serviços e tecnologias de qualidade. A ideia é oferecer soluções que assegurem uma experiência exitosa de aprendizagem a todos – “alunos da escola pública e privada”, sublinha.
Outra área de atuação é a formação de docentes e instrumentos de avaliação. “Avaliar sempre e, a partir dos resultados, estabelecermos planos de melhoria e superação das dificuldades de aprendizagens”, comenta. O objetivo desse ciclo é que os dados obtidos jamais fiquem na “gaveta” e sejam, constantemente, convertidos em relatórios e consultoria educacional para elaboração de possíveis planos de correção.
CONTEÚDO PARA TODOS
Uma iniciativa que traz orgulho para Ceciliany foi desenvolvida no conturbado período pandêmico. Uma fase turbulenta, em que professores e gestores se esforçaram e, muitas vezes, improvisaram para manter o processo em curso e o apoio às famílias. “O contato com a escola e com os professores foi intensificado por meio de plataformas, e-mails e, principalmente, pelo aplicativo WhatsApp”, recorda.
Esse contato se deu assim que surgiu a constatação de que o período de isolamento seria bem mais longo do que se imaginava. Além do investimento em plataformas e soluções digitais para assegurar o ensino a distância e o híbrido, nasceu uma iniciativa de democratização de conhecimentos.
“Fizemos uma curadoria de todo o conteúdo que poderíamos entregar gratuitamente para toda a sociedade: livros, avaliações, material de formação, tudo que conseguimos”, conta a diretora educacional, introduzindo o que seria o projeto do canal Conteúdo Aberto (http://conteudoaberto. ftd.com.br), plataforma digital de materiais de qualidade, distribuídos gratuitamente para alunos e professores de todo o país, com números robustos de acessos e engajamento. O portal continua no ar e é constantemente aperfeiçoado. “Fizemos parcerias com outras empresas de educação, com autores, fornecedores, todos que estavam dispostos a colaborar com a continuidade da aprendizagem das crianças e jovens, professores, gestores, famílias. Foi uma experiência muito gratificante”, comemora.
A ERA DO “MAIS”
Mais empática, mais humana, mais tecnológica, mais sustentável. “Estamos vivenciando exatamente isso, a intensidade das coisas, mais, mais e mais. Ela pode ser danosa no processo de aprendizagem”, alerta, referindo-se à urgência em sanar os déficits educacionais, o que pode levar a processos intensos e desgastantes tanto para educadores quanto para os alunos e causar outros danos.
“Temos que recuperar a aprendizagem perdida, mas para tanto devemos criar condições favoráveis e respeitáveis para os alunos e profissionais”, explica, sugerindo para esse feito uma união de esforços entre escola, família e sociedade para a recuperação com qualidade, contando, evidentemente, com políticas públicas dedicadas à causa.
“Humanização, tecnologia e meio ambiente não são componentes curriculares, são premissas de uma educação humana e integral qualificada”, diz. [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]