[vc_row][vc_column][vc_empty_space][/vc_column][vc_column][vc_column_text]
BNCC
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_empty_space][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]
Vivências da formação docente para o Novo Ensino Médio
[/vc_column_text][vc_column_text]
[/vc_column_text][vc_empty_space][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_single_image image=”9859″ img_size=”large” alignment=”center”][vc_empty_space][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]
Conheça, na prática, experiências de profissionais que se dedicam à preparação de professores para os desafios da implementação das novas diretrizes no currículo
[/vc_column_text][vc_column_text]
[/vc_column_text][vc_empty_space][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Em comum, quatro profissionais dividem a paixão por ensinar e os desafios de preparar professores para o Novo Ensino Médio nas escolas brasileiras. [
O caminho ainda é longo e a jornada mostra-se bastante complexa – mas cada um deles, em suas respectivas áreas, aponta os caminhos possíveis para difundir o aprendizado.
– LINGUAGENS
Paula Marques – Coordenadora de Linguagens do Colégio São Luís, São Paulo
HABILIDADES
O Novo Ensino Médio nos impõe o olhar para as habilidades e exige que mudemos não apenas a metodologia da nossa aula, mas que foquemos aquilo que queremos desenvolver, quais são as habilidades daquela atividade. Participo de grupos de produção de material para professores e para alunos, todos com foco nas habilidades que serão desenvolvidas/trabalhadas a partir dos conteúdos.
Não acredito que meu aluno precise achar a oração subordinada substantiva objetiva direta no 9º ano ou saber classificar o substantivo no 3º ano, essas habilidades de localização e de classificação podem ser feitas por mim, em um primeiro momento, mas ele precisa saber usar, precisa perceber que um parágrafo mal escrito pode ser consequência da falta de uma subordinada ou de um substantivo, por exemplo.
OBJETIVOS
Sempre inicio as aulas com o meu objetivo – e que não pode ser o conteúdo puro, simplesmente. Não basta avisar que “hoje meu objetivo é ensinar substantivo”, mas é preciso problematizar: para que servem os substantivos? Nossa missão será a resposta a esse problema e minha aula deve ser planejada para que o aluno chegue a essa conclusão.
O trabalho com as linguagens não pode ser estanque, há de se planejar aulas entre arte, línguas, educação física. Promova a leitura de poemas em português ou inglês que falem sobre o corpo em diferentes momentos literários, traga reportagens sobre o tema, descubra com os alunos artistas e suas formas de retratar o corpo.
REDE
Promova o networking nas escolas: procure a biblioteca, proponha atividades de literatura em conjunto. Saraus, feiras literárias, apresentações teatrais, comic-con etc. O aluno precisa se ver envolvido em ações que o motivem a ler, a conhecer, a participar.
Incentive um olhar pelo entorno da escola: quais são os problemas reais, não os nossos, não os que queremos trazer. Mostre aos alunos os Objetivos
DESAFIO
O Novo Ensino Médio é atualmente um dos maiores desafios para as escolas brasileiras. Temos realizado rodadas de formação com professores especialistas em muitas escolas no Brasil e destaco alguns pontos importantes desse processo.
É muito importante que gestores e docentes consigam estudar as possibilidades que se abrem com esse novo modelo. Ter clareza para os pontos críticos e realizá-los com aprofundamento necessário.
PROJETO
Mergulhar no Projeto Político-Pedagógico (PPP) de cada unidade escolar. É no PPP que estão as principais chaves de soluções para a escola. É a hora de estudo do currículo, da identidade das escolas e de diálogo com a comunidade escolar.
RELAÇÕES HORIZONTAIS
Realizar com seriedade um projeto profundo de formação de professores. Diminuir a mentalidade hierarquizada que permeia a escola por décadas e horizontalizar as relações. Ou seja, o Novo Ensino Médio é um convite para realinhar a proposta do ensino fundamental também.
As escolas precisam, no limite, incorporar em seus orçamentos o investimento com a formação permanente dos professores. Oferecer formação dentro da expectativa desenhada no seu projeto e futuramente verificar a manutenção ou não desse corpo docente.
O professor não pode ser única e exclusivamente responsabilizado pela formação. É importante um pacto coletivo de formação, com investimento das redes e das escolas, com comprometimento dos docentes e com participação das famílias.
– CIÊNCIAS DA NATUREZA
Wolney Melo – Doutor em Educação e diretor do Atitude Educacional
COMPONENTES CURRICULARES
Tenho desenvolvido, em diversos estados brasileiros, atividades de formação continuada visando a implementação da BNCC do Ensino Médio e a construção de planejamentos que permitam a integração efetiva dos componentes curriculares que pertencem à mesma área do conhecimento. Por muito tempo, física, química e biologia pouco conversaram, apesar de pertencerem à mesma área de ciências da natureza.
Com a nova concepção de ensino por área, é necessário que esses componentes estabeleçam relação, possibilitando ao estudante a compreensão de que a ciência não é constituída por conhecimentos independentes entre si.
AMPLITUDE
O entendimento completo só ocorre quando percebemos que um determinado conceito, para ser formulado, foi consequência dos avanços ocorridos no pensamento científico de maneira mais ampla e dos avanços que ocorreram na sociedade da época.
Assim, ao ensinar qualquer conceito de ciências da natureza, o professor deve propiciar situações de pesquisa e de reflexões para seus estudantes, de modo a instigá-los ao questionamento sobre o pensamento vigente na sociedade e nos meios científicos e tecnológicos da época.
PENSAMENTO CRÍTICO
Contribuímos para o desenvolvimento do pensamento científico, reflexivo e crítico sobre os conceitos e aplicações, possibilitando ao estudante o desenvolvimento de uma aprendizagem verdadeiramente significativa. Nesse sentido, a utilização de artigos científicos, reportagens e pesquisas sobre o desenvolvimento de novos materiais e de novas tecnologias tende a estimular a curiosidade dos estudantes. E um estudante curioso vai longe!
– MATEMÁTICA
Douglas Dantas – Diretor de Projetos Educacionais da Maestro Educação
TEMPO DE MUDANÇAS
Há a necessidade de transformar essa etapa final da educação básica, tanto no que se refere ao currículo, quanto à maneira como colocamos em prática esse currículo. Com a homologação da BNCC e a publicação da Lei 13.415 do Novo Ensino Médio, aquilo que para muitos professores seria algo passageiro, começa a ser uma realidade concreta em 2022.
TRILHAS
Mas, como colocar em prática sem conhecer e pensar nas possibilidades e desafios que ele provoca nas reformulações dos currículos e projetos pedagógicos das escolas?
Foi partindo desse questionamento que me dedico, desde 2017, a entender a nova arquitetura e ter um planejamento que envolve a compreensão dos gestores, professores, estudantes e famílias. Assim organizamos diversas formações e trilhas formativas para contribuir com as escolas na reformulação de suas propostas pedagógicas, discutindo temáticas como matriz curricular, currículo, regimento escolar, formação geral básica, BNCC e itinerários formativos.
INTEGRAÇÃO
Na área de matemática, temos o desafio de integrar os conhecimentos e habilidades às outras áreas do conhecimento. Acredito que o meu papel tenha sido gerar possibilidades aos educadores com reflexões e práticas visando a apropriação das competências e habilidades específicas da área.
REALIDADE INTERDISCIPLINAR
É necessário contribuir para a construção de processos pedagógicos que façam o trabalho interdisciplinar ser uma realidade possível em todas as escolas brasileiras – é um grande desafio que tenho na minha carreira neste momento.
FEEDBACK ESTRATÉGICO
É preciso compreender que o processo de avaliação deve ser utilizado como um feedback para que novas estratégias possam ganhar forma, possibilitando ao estudante uma oportunidades a partir de uma metodologia para corrigir a própria rota.
Espero contribuir nos próximos anos com a formação docente promovendo estratégias de ensino de matemática para que seja uma linguagem significativa para os estudantes. Assim, meu papel nas formações com os educadores é ouvi-los, perceber quais são as dúvidas, ampliar a visão de mundo, fazer com que possam compreender o significado das habilidades, a importância das competências, bem como planejar e avaliar de forma diferente. [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]