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INOVAÇÃO

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4 verdades (e 1 mentira) sobre inovar em Educação

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Fatos e um mito sobre essa competência que está, literalmente, mexendo com a cabeça de profissionais de todas as áreas – inclusive, do ensino

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[/vc_column_text][vc_empty_space][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Narrar os acontecimentos dos últimos dez anos na carreira da consultora de inovação em psicologia e educação, Fernanda Furia, é uma forma prática de entender os pilares das mudanças que sua empresa, o Playground da Inovação, propõe a outras companhias que buscam a modernidade – ou às que já nasceram nesse contexto, como as edtechs.


Após 17 anos de atuação na psicologia clínica, com um olhar especial para o atendimento de crianças em seu consultório, a autora do livro Psicologia da Inovação: o que está por trás da capacidade de inovar resolveu se reinventar. A mudança foi tão profunda, com a especialização em pilares como antropologia e gestão da inovação, que possibilitou a fundação de sua companhia e o trabalho de acompanhar e apoiar esses processos disruptivos em outros players.


A convite da revista Mundo Escolar, pedimos que a professora de psicologia da inovação na Fiap, de São Paulo, selecionasse quatro verdades e uma mentira sobre como os professores podem conhecer a si mesmos e inovar suas metodologias.

 

1. Inovar é difícil e exige muito do ser humano ( ✓ )

 

“Mudar gera sofrimento e gasto de energia para o ser humano. Existe o luto pela perda do que é conhecido. Existe também o medo do desconhecido e do fracasso. E existem ainda as defesas psicológicas que tornam a inovação um paradoxo para o ser humano: queremos mudar e queremos também manter tudo como está. A inovação começa na mente do ser humano e as características psicológicas de um indivíduo podem ser as maiores barreiras para inovar.”

 

2. Desenvolver autoconhecimento é uma ferramenta importante nesse processo ( ✓ )

 

“A habilidade para inovação tem raízes anteriores à capacidade de usar ferramentas e de implementar processos que favorecem a transformação. Portanto, é preciso desenvolver um autoconhecimento específico para inovar, focando os seguintes aspectos:


• Consciência sobre fatores familiares que nos influenciam a inovar;


• Compreensão da ligação da inovação com o brincar na vida adulta;


• Clareza sobre os obstáculos emocionais que alimentam a resistência;


• Identificação das próprias habilidades para inovação;


• Percepção das emoções ao longo da experiência.”

 

3. A psicologia da inovação é pouco abordada, porém muito importante ( ✓ )

 

“Muito se fala sobre os processos e ferramentas de inovação para criar um novo produto, um serviço diferenciado ou um ambiente inovador. Mas raramente são abordados os aspectos psicológicos das pessoas que participam desses processos de inovação. O processo de autoconhecimento para inovar ilumina esse lado negligenciado e cuida das pessoas que inovam, assim, os professores e professoras terão mais abertura para novas mentalidades, mais vontade para aprender novas ferramentas, mais capacidade de aguentar a difícil jornada de implementar novos formatos em sala de aula e energia para mobilizar a comunidade escolar rumo a uma visão atualizada de educação para os novos tempos.”

 

4. O autoconhecimento também se relaciona com a formação continuada ( ✓ )

 

“Ocorre através de uma combinação de iniciativas e estratégias que informem os gestores, líderes educacionais, coordenadores e professores sobre a importância do autoconhecimento para inovar – uma vez que este é um tema novo – e que estimulem o desenvolvimento da capacidade psicológica de inovar. Palestras informativas, workshops ‘mão na massa’, dinâmicas com os professores e grupos de discussão são alguns caminhos eficazes para formar profissionais emocionalmente preparados para enfrentar a dura jornada para inovar em educação.”

5. Inovação em educação está 100% ligada à tecnologia ( ✗ )

 

“Tem a ver, antes de tudo, com uma mudança de mentalidade sobre as formas de aprender e de ensinar estabelecidas até hoje. Isso envolve quebra de paradigmas e, consequentemente, criação de ações e práticas diferenciadas. Por exemplo, estão nascendo novos papéis para o professor, novos formatos de aprendizagem, novas ferramentas que se encaixam nesses modelos inovadores. O uso de tecnologias vem depois da mudança de mentalidade e serve para acelerar e possibilitar essas transformações. Existe ainda um abismo entre as discussões que acontecem no âmbito da educação inovadora e as informações disponíveis no universo dos pais. O que ainda vemos muito é uma mentalidade de repetição dos modelos educacionais que os pais vivenciaram. Isso precisa mudar para avançarmos com mais rapidez.” [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]