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entrevista
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4 perguntas para Chico Soares
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O especialista falou sobre passado, presente e futuro das avaliações no ensino brasileiro
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[/vc_column_text][vc_empty_space][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]José Francisco Soares é professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e foi presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) entre os anos de 2014 e 2016. Participou do Conselho Técnico do Instituto Nacional de Evaluación Educativa do México (INEE) e foi consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD) para questões de avaliação educacional. Sua atuação acadêmica está concentrada no estudo de medidas de resultados educacionais, cálculo e explicação do efeito das escolas de ensino básico e indicadores de desigualdades educacionais.
Professor Chico, como é mais conhecido nos territórios brasileiro e internacional, respondeu a quatro perguntas sobre o tema que ele dedica grande parte de sua longa jornada profissional: a importância da forma como avaliamos nossos estudantes.
Dentre as abordagens, falou sobre as dificuldades em relacionar os processos de avaliação ao direito à aprendizagem; e também sobre as propostas de implementação e uso de sistemas em métricas nessas atividades.
É claro, também falou sobre a BNCC, tema em que teve participação, e as avaliações diagnósticas, assunto bastante presente durante a pandemia.
1) Revista Mundo Escolar – Ainda há dificuldade da sociedade em enxergar uma relação entre a avaliação e o direito ao aprendizado?
Chico Soares – O debate educacional brasileiro já incorporou, mas ainda não completamente, que o direito à educação se concretiza com resultados educacionais. Que são de três ordens: acesso à escola, permanência na escola, com trajetória regular, isto é, sem abandono, evasão ou repetência e, finalmente, o aprendizado do que cada criança e jovem precisa para uma inserção plena na sociedade.
A avaliação é a forma de o Estado, responsável por garantir o direito à educação, saber se está cumprindo sua função adequadamente.
2) O Senhor, que foi um dos relatores da BNCC, acredita que os processos de avaliação receberam a atenção necessária? Como avalia que será a execução prática dessas propostas?
A BNCC estará, de fato, implementada, apenas quando os docentes, na rotina de seu exercício profissional souberem desenvolver atividades, ou questões a serem usadas em suas avaliações, que reflitam os conhecimentos e habilidades incluídos na base. Estamos muito longe deste ideal. Houve, até agora, pouca ênfase na concretização da mudança na rotina da sala de aula.
3) A utilização de métricas e o acúmulo de dados a partir dos sistemas de avaliação, para o uso estratégico no planejamento, fazem parte da realidade brasileira, atualmente? O uso dos dados
O uso dos dados de resultados educacionais impactou até agora, principalmente, a gestão do sistema. O Brasil conhece tudo sobre o seu sistema de educação básica. Até os dados individuais de cada estudante e sua história de frequência às escolas estão armazenados no Inep. Sabemos também quem são os professores, as escolas, suas condições de funcionamento. Isso é um enorme avanço. Mas usamos ainda muito pouco os dados gerados na sala de aula. Sem errar o estudante não aprende. Portanto, precisamos armazenar os erros de muitos para que todos aprendam mais rápido. A inteligência artificial vai nos ajudar nisso. Os atores do sistema educacional precisam se despertar para a oportunidade e necessidade do uso da tecnologia para a garantia do direito, de forma mais efetiva.
4) Durante a pandemia, fala-se muito em avaliação de desempenho ou avaliação diagnóstica. O Senhor acredita que esse é o caminho indicado para a retomada gradual das atividades? Que outros desafios enxerga nesse processo?
A avaliação é sempre necessária. Mas, neste momento, apenas a avaliação formativa faz sentido. Ajudou pouco submeter os estudantes a testes de múltipla escolha. É preciso dar devolutivas rápidas e específicas para os estudantes que voltam com enormes déficits de aprendizado. Nosso sistema não sabe fazer isso.
APRENDIZADO E DIRECIONAMENTO
Os colégios parceiros contam com uma solução integrada de avaliação, com inteligência de dados e devolutiva de resultados que possibilita propostas de intervenção, serviços pedagógicos de alta qualidade mediados por tecnologia educacional e articulados pela FTD Educação com Consultoria Educacional Especializada.
“Produzimos, ao longo de cada ano letivo, centenas de avaliações pautadas na BNCC para estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, garantindo que o processo formativo e o diagnóstico sejam completos”, detalha a gerente de Avaliação Educacional da FTD Educação, Gabriela Capila.
PLATAFORMA
Anualmente, são disponibilizados mais de 250 mil Simulados Enem, que permitem a simulação das condições de aplicação do maior exame para acesso às universidades do país, tanto em sua versão on-line quanto presencial.
Todas as avaliações são aplicadas na plataforma da Estuda.com, um serviço especializado na operacionalização em larga escala e na análise de dados educacionais. “A plataforma é um ambiente virtual no qual o estudante poderá realizar as versões online das provas e onde terá acesso aos resultados; a equipe escolar também poderá usá-la para acompanhar e interpretar o desempenho, podendo, assim, realizar intervenções pedagógicas baseadas em evidências”, complementa.
CARREIRA
“O perfil de carreira com maior afinidade para cada um vai sendo desenhado e com o apoio do relatório consolidado que a plataforma emite, os jovens vestibulandos conhecem os cursos que mais combinam com seu perfil e também as universidades em que poderá cursá-los”, conclui.
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