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ESCUTA
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2022, o trabalho de remontar a escola
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Em todos os depoimentos colhidos para a pesquisa que serviu como guia para a Jornada Pedagógica as principais questões foram saúde mental, acolhimento, convívio social
[/vc_column_text][vc_column_text][/vc_column_text][vc_empty_space][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Com o tema central Protagonismo docente: cuidando de si para promover relações socioemocionais com qualidade no ambiente escolar, o evento formativo da Jornada Pedagógica de 2023 foi criado para as escolas parceiras da FTD Educação, a partir da pesquisa realizada. Nos depoimentos colhidos, as preocupações foram sempre como tratar as sequelas deixadas pela pandemia. A partir disso a curadoria escolheu temas e participantes. Veja alguns exemplos abaixo.
Simone Inês Machado, diretora pedagógica do Colégio Dom José – Brasília (DF)
“Considero de suma importância ter um canal aberto para discussões, aprimoramentos, orientações acerca de temas comuns que perpassam as práticas pedagógicas.
Alunos sem rotina de estudo, desinteressados, ligados em jogos de internet, apáticos, desanimados, com crises de ansiedade, com necessidades individuais muito específicas, trouxeram desafios constantes para a equipe pedagógica no retorno das aulas presenciais.
O afastamento da escola durante a pandemia trouxe prejuízos à aprendizagem e, também, ao desenvolvimento social e emocional. O acolhimento com carinho foi fundamental para readaptação dos alunos. Sabemos que a escola é um ambiente de aprendizagem saudável e a presença do professor, dos colegas, a possibilidade de interação, são insubstituíveis para o fortalecimento dos vínculos, para o reconhecimento de si e do outro, para saúde emocional.”
Danielle Santos Pinheiro, coordenadora pedagógica do Colégio Maria Raythe – Rio de Janeiro (RJ)
“O que mais necessitamos é tratar de aspectos do socioemocional dos professores. Depois da pandemia, alguns docentes vieram muito abalados, devido a perdas de familiares e as circunstâncias de terem se transformado quase em youtubers de repente. Em menos de um mês já estávamos com uma plataforma em tempo integral on-line. Muitos não tinham esse domínio total da informática, dessa estrutura dentro de casa, dividindo espaço com filhos e familiares. Enfim, tivemos de nos reinventar.
Considero que 2022 foi um ano mais trabalhoso para conduzir esse processo na escola, pois todos estavam de volta e foi uma readaptação geral, de funcionários, equipe técnica, docentes e estudantes. Dava a impressão de que estavam começando do zero. Alunos saíram da educação infantil e já voltaram no segundo ou terceiro ano, eles perderam muita coisa, até do convívio social, da questão do lidar e do saber conviver, dividir, que tem hora. Foi um trabalho de formiguinha.”
Luciana da Silva Costa Lima, diretora pedagógica do Colégio Favo – Salvador (BA)
“A questão emocional tem sido algo bem desafiador para nós da escola, pois muitos alunos e professores retornaram com o emocional abalado, com crises de ansiedade, depressão, dificuldade de socialização. Acredito que seja uma realidade de todos nós educadores.
Diante de vários desafios pós-pandemia, algo que veio pra ficar foram a tecnologia e a necessidade de mudança no perfil profissional do educador. Sem dúvida, diversos processos e ferramentas foram criados e novas possibilidades surgiram, por isso acho de grande valia tratarmos sobre estas duas temáticas.
Tivemos que fazer uma ressocialização dos alunos e professores, reorganizar e replanejar os conteúdos, traçando novas estratégias para alcançarmos os resultados. E conseguimos. Tudo baseado nas dificuldades e na realidade dos professores e dos alunos, envolvendo em todos os aspectos, também, as situações de inclusão.” [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]